Psicologa da Dicas de como evitar “Climão” nas festas de Final de Ano

Psicologa da Dicas de como evitar “Climão” nas festas de Final de Ano

Natal e Ano Novo chegando e com eles muitas comemorações, planos, reencontros e as famosas saias justas das reuniões de família. Pensando nisso, a psicóloga Sabrina Tanajura, sugere algumas dicas para que suas festas de fim de ano não se tornem um pesadelo.

1ª) Cuidando do stress
Embora seja uma época festiva, o final do ano faz com que as pessoas deixem sua rotina complemente de lado: mudam sua dieta, dormem em horários diferentes do habitual e assumem muitos compromissos sociais e familiares. Quando nossa rotina vira de cabeça para baixo, mesmo que por motivos de comemoração, nosso organismo fica muito desgastado físico, emocional e mentalmente. E esta é uma combinação, no mínimo, explosiva.
Vale lembrar que ao termos muitas pessoas nesta condição reunidas, aumentam-se as chances de haver conflitos para lá de indesejáveis.
E já que é difícil declinar das celebrações, procure ao menos colaborar um pouquinho com o seu organismo. Procure se hidratar muito, afinal estamos na época mais quente do ano. Alimente-se com comidas leves, isso exigirá menos trabalho do seu organismo e, na medida do possível, tente dormir, acordar e se alimentar nos horários habituais.
Reservar um horário para você também é fundamental. Com tantas reuniões é preciso encontrar um momento para relaxar.
Lembre-se que o final do ano é como uma maratona social e gastronômica. Portanto, é preciso estratégia e energia para completar a prova com êxito!

2ª) Nada de ser o super sincero
Muita gente encara o final do ano como se estivesse vivendo o Apocalipse e com isso assume a postura de que tem que sair resolvendo todos os assuntos, em especial os desagradáveis, que ficaram pendentes o ano todo em um único dia. O curioso é que a maioria resolve fazer isso na reunião de Natal.
Vamos analisar: a pessoa levou o ano inteiro ou até mais de um ano para tomar a decisão de resolver a pendência. O que a faz pensar que o momento mais adequado para abrir o coração é a noite de Natal na qual as pessoas não estão física, emocional e mentalmente plenas devido ao calor excessivo, à maratona de preparo e recepção de convidados, além da bebida e comida exageradas? Será mesmo que a pessoa resolverá a pendência ou nos parece que o cenário caminha para o caos?
De fato, não parece ser um bom momento.
E se a pessoa esperou até agora para resolver, que tal esperar mais dez dias? São menos de duas semanas. Não será o fim do mundo e a probabilidade de ter êxito numa conversa sem tantos estressores é bem maior.
3ª)  Mantenha os pés no chão
Nesta época do ano somos todos bombardeados com propagandas de famílias perfeitas. Com isso, muita gente começa a imaginar que sua noite de Natal ou de Reveillon em família deve ser exatamente como no “comercial de margarina”.
O problema é que isso não fica só no plano da imaginação o que por si só já colocaria essas pessoas mais próximas da frustração. Muitas pessoas levam essa idéia do “comercial de margarina edição de Natal” muito a sério e com isso passam a exigir de si e dos outros comportamentos de acordo com sua imaginação, as famosas, expectativas.
Sendo assim, estejam atentos às suas expectativas. Nem o Espírito de Natal e tão pouco o Papai Noel são capazes de modificar completamente uma pessoa do dia para a noite e, ainda mais transformá-la no que você imagina que ela deveria ser.
Pratique a aceitação e o perdão! Isso sim é real, possível, só depende de você e é uma receita infalível para o bem viver.

Sobre a Autora

Dra. Sabrina Fernandes Tanajura

CRP: 06/69509 Psicóloga Clínica formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas, possui também MBA em Gestão de Pessoas pela Universidade Metodista de Piracicaba e atualmente faz especialização em Terapia Cognitivo Comportamental focada em Stress pelo Instituto de Psicologia e Controle do Stress – Marilda Lipp. Com atuação clínica voltada ao diagnóstico, tratamento e controle de Stress, Ansiedade, Depressão, Bipolaridade, Compulsão Alimentar, TPM entre outros, em crianças, adolescentes e adultos. Atuação também em nível Coaching. Profissional com 12 anos de experiência como HR Business Partner (Gestão de Pessoas) de empresas de grande porte.

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